Paulo Orlando Rodrigues de Mattos, conhecido nacionalmente e internacionalmente como “Paulo Maloca”, pela herança de seu sangue indígena, filho de Diogo Guerreiro de Mattos e Georgeta R de Mattos, é Detetive da Polícia Civil Mineira, desde a década de 80, MASP 276.184-1.

Após 15 anos de intensos trabalhos investigativos quase que diuturnamente, culminando com centenas de prisões, trocas de tiros e mortes, chegou a ser acusado na década de 90 de chefiar um grupo de extermínio de marginais com passagens pela polícia por estupro, latrocínio, tráfico e sequestro, todos seguidos de morte. Esse grupo foi denominado “Comando da Morte”. Tudo isso resultou em uma guerra institucional, social, profissional e principalmente, pessoal. Nessa ocasião, ele foi aposentado dos quadros da polícia por problemas psicológicos.

Nos anos seguintes, sentou no banco dos réus seis vezes respondendo processos por sete homicídios. Tudo isso lhe custou mais de 11 anos de prisão em diversos regimes. Oriundo de família de fazendeiros do Estado do Rio de Janeiro, agora livre, retornou às suas origens de pecuarista, se tornando também empresário no ramo de pedras, imobiliário, advogado, político e escritor de sua autobiografia. Nela, ele fala sobre os conflitos vividos, atentados sofridos, perseguições, julgamentos, condenações, prisões e absolvições. Fala sobre garimpos, advocacia, política, e muitas mortes de parentes assassinados. Fala também de revolta, de mortes de inimigos, confusões, derrotas, vitórias, etc.

Tudo isso está no livro Detetive Paulo Maloca, Só os fortes sobrevivem. Após o esgotamento da primeira edição, o autor se viu no compromisso de escrever e lançar a segunda edição com continuação. Já foram vendidos, doados e presenteados mais de 100 mil cópias. Estima-se que cerca de meio milhão de pessoas já tenham lido essa obra, que se tornou referência de coragem, determinação e persistência de um homem em busca de justiça. Mas principalmente, por sua liberdade e sobrevivência. Ele acredita que diante de algumas adversidades da vida, Só os fortes sobrevivem!

Todos os fatos narrados no livro são reais, bem como nomes, locais e épocas! O livro é eletrizante, e o autor fala sobre os graves problemas de insegurança em um país como o Brasil cheio de leis fragilizadas, além de um sistema de segurança totalmente falido. A sociedade, num todo, composta por pessoas de bem, trabalhadores e pais de família, paga um alto preço, até mesmo com as próprias vidas. Isso ocorre sem que os políticos legisladores, judiciário e demais autoridades operadoras do sistema de segurança, responsáveis pela falha no sistema, façam algo para mudar essa dura realidade.

Ainda no livro, ele esclarece vários fatos sobre perseguições, perseguidores, inveja, autopromoção, crimes, processos, mortes, motivos, verdades e mentiras fora de um contexto da realidade. Muitos desses fatos eram, até então, desconhecidos da sociedade.

O autor conta por que atirou, por que matou e como sobreviveu a toda essa dramática história de vida, onde só os fortes sobrevivem.

Anos atrás, a convite do então secretário de segurança pública de Minas Gerais, o autor fez a reversão de sua aposentadoria, passando por uma junta médica do Estado, retornando novamente aos quadros da ativa da Polícia Civil de Minas Gerais. Ficou lotado como Assessor Institucional e Operacional do Gabinete de Chefia da PCMG em BH. Lá, foi homenageado, recebendo das mãos do Governo do Estado de Minas Gerais o troféu “O Tira”, Oscar da instituição, sendo ele um dos destaques da PCMG.

Recebeu o Título de Cidadão Valadarense. Foi homenageado pela Câmara Municipal de Governador Valadares, pelos relevantes serviços prestados na área de segurança, se tornando Comendador da cidade.

Foi também homenageado pela Academia de Letras da cidade de Teófilo Otoni, ocupando uma das cadeiras da mesma, se tornando um imortal.

Vida que segue…

Leiam o livro…